Dia cheio. Acordei cedo disposto a matar minhas duas pendências atrativas de Palmas. Ir á praia (do Lago Tocantins, não do rio, pois foi represado) e ir até as cachoeiras da serra. Se fosse possível faria as duas atrações no mesmo dia, caso contrário esperaria até amanhã. De qualquer maneira saí do hotel decidido a ir para uma das famosas praias de Palmas. Primeiro passo foi pedir para uma empresa receptora me guiar até lá. A resposta foi simples, "O senhor tem que pegar um táxi e pedir para que lhe leve e lhe traga de volta ao hotel." Perguntei a alguns taxistas quanto custaria isso. A resposta foi que para me levar e trazer custaria R$50,00 e para esperar lá só o tempo que é que iria decidir em quanto ficaria. Nem todo morador da cidade vai de taxi até as prais e nem todo morador tem carro. Fui até o terminal de ônibus que fica em frente ao palácio Tocantins. Descobri que a tal linha 4 para quase em frente ä entrada da Paia dos Arnos (Área Residencial Norte). Quinze minutinhos e aparece no ponto "lo colectivo linea 4".
Quinze ou 20 minutos depois (e por R$2,00) eu estava na entrada da simpática Praia dos Arnos.
Pouco tempo depois estava de volta à estação de ônibus que fica em frente ao palácio do Araguaia.
Lembrei de meu interesse em ir para o Sul (Ponte Alta ou Mateiros) e da conversa telefônica com a administração da rodoviária em que me "ïnformaram" das dificuldades de transporte para aquela região. Ah não, vou lá ver. No hotel me desaconselharam a tentar ir até a rodoviária em um ônibus. Se dispuseram a chamar um taxi. Preço: R$70,00 ida e volta. Recusei e descobri que, na mesma estação de ônibus que havia ido pela manhã, a linha 50 passava bem em frente a rodo. Mais R$2,00 de transporte e lá estava eu no guichê da expresso Ponte Alta. Hehehe!!! R$25,00 até Ponte Alta. Outra opção (muito boa, tratamento VIP) é a empresa Transporte Alternativo (63 - 99796200).
Em conversa despretenciosa na lanchonete da rodoviária perguntei sobre como chegar nas serras que eram avistadas dalí. A segunda anja do firmamento, Anália, me guiou.
Filho pega a 50 (50, a mesma linha que havia usado para ir até a rodoviária) e vai até o ponto da igreja católica em Taquaralto. Lá você pega o ônibus para Taquaraçú e vai até o cartório. (existe também a linha Biritiaruna que vai lá em cima da montanha, mas só passa duas vezes ao dia). Do cartório vai até o trevinho e sobe a estrada. Logo alí vc estará na entrada da Roncadeira, depois é só pegar a trilha quee chega nas cachoeiras.
Ótimo, custou R$4,00 o que me custaria R$300,00. Desfrutei da companhia de Anália em boa parte do caminho. Muitas queimadas na serra.
Depois de uma + ou - uma hora cheguei no tal ponto do cartório. Perguntei para moradores locais como fazer para chegar até a Roncadeira. Sem muito papo e pouco humor (acho difícil mesmo ser muito animado com sol de 40 graus ao meio dia) me falaram:
- Vira aí no trevinho e segue a estrada.
- É muito longe? Perguntei.
- Vai por aí que você acha.
Agora pense num sol de rachar. Pense agora no dobro deste sol. Pense em uma subida pela estrada debaixo deste sol. Agora pense que esta estrada sobe uma montanha imensa e que é muito, mas muito íngreme. Três quilometros e meio de uma subida infernal. Quase desisti na metade, mas estava tão perto e havia trabalhado tanto para chegar até ali que encontrei forças para continuar a caminhada até a entrada da roncadeira.
Fui recebido por Darlan, guia local de Taquaruçu (se precisarem podem ligar que ele conhece tudo na região(63 - 92631204)). Me explicou que a trilha até a cachoeira era bem sinalizada e com poucos aclives e declives (fora a escadaria inicial, de matar, principalmente na volta). A reilha tinha cerca de 1,5 km e estava superconservada. Tomei um pouco de agua (estava morto pela subida da estrada) e encarei a trilha até a primeira cachoeira e, 80 metros depois, a cobiçada Roncadeira.
Na volta da trilha fiquei pensando no sol e na estrada novamente. Agora era um grande declive, mas resolvi descansar um pouco na base antes de voltar para pegar o ônibus. Já na base encontrei minha terceira anja no Tocantins, Márcia, paulista, compradora de artesanato e que me deu uma valiosa carona até Palmas. Antes demos uma passada na cachoeira do Taquaruçu, mais um lindo lugar destas paragens.
Amanhã deixo Palmas e vou a Ponte Alta. Nem sei se terei net por lá, caso tenha escrevo novamente.
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