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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Teresina - Parnaíba - Luis Correia

Calor demais em Teresina. Logo pela manhã foi confirmada uma nova carona, desta vez para Parnaíba, litoral do Estado. Não cheguei a visitar todos os lugares importantes da capital, mas a oportunidade de ir ao litoral, ainda mais com o calor que fazia, era irrecusável. Saímos de Teresina às duas da tarde, quatro horas e meia de estrada depois chegamos a Parnaíba, 135.000 habitantes e localizada a cerca de 300 Km de Teresina. Como já estava escuro procurei uma pousada para no dia seguinte conhecer uma das praias Piauienses.

Para chegar até a praia teria que ir a Luis Correia, cidade a cerca de 15 Km de Parnaíba. O transporte mais utilizado aqui são as vans. Todo o deslocamento por aqui é assim. Existem moto-taxis e taxis, mas a van é o veículo mais utilizado pela população. Primeira van do bairro Piauí até a estação central, segunda da estação até Luis Correia. Meia hora e estava na cidade, no entanto nada de ver o mar. Teria que pegar um taxi para ir a praia, cerca de 2 Km de onde desembarquei. Quando estava indo para o taxi ví algumas carroças no outro lado da rua. Desisti do táxi e fui tentar convencer a um dos carroceiros a me dar uma carona até a praia.

- O senhor quer ir de carroça?, se espantou o seu Chico, carroceiro e guia do cavalo Azeitona.

- Quero sim.

- Mas é longe, vou ter que cobrar o senhor, são sete reais e não tem amortecedor não.

Ora, de moto táxi seriam dois reais, de táxi seriam cinco, mas preferi o inusitado para gargalhada geral dos que assistiam a cena. E lá fomos nós, seu Chico, azeitona e eu, em busca do mar. Vinte minutos de chacoalho depois avistamos a praia de Atalaia. Chamar Atalaia de linda, maravilhosa ou espetacular é muito pouco para toda beleza que existe alí. Contei os passos do bar central (já na areia) até o mar. 300 passos, acho que uns duzentos metros de areia branca. Agua morna e limpa.



 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um dia, sem todas estas dificuldades de transporte, vou voltar a Atalaia. De preferência ao lado dos meus filhos.

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